quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Descanse em paz, Penny


24/11/1946 — 31/12/2011

Sou uma participante ativa do Grupo Romances Sobrenaturais (GRS), mas com todo esse fervor Natal/Ano Novo, fiquei sem poder conferir meus e-mails. Sem falar que precisei ajudar Mamuska com umas coisitas (primeiro foi fazer laços em 100 vestidos, depois foi passar 100 ternos e agora será arrematar outros 100 vestidos; as encomendas estão cada vez maiores!).

Então, quando fui lá no Gmail, me deparei com uma mensagem dizendo algo terrível... que a mestra Penny Jordan faleceu no dia 31 de dezembro, vitimada de câncer. 

Penny Halsall, nascida Penelope Jones (Preston, Lancashire, Inglaterra) é também conhecida por vários pseudônimos: Caroline Courtney, Melinda Wright, Lydia Hitchcock, Penny Jordan e Annie Groves. Tornou-se uma das maiores escritoras inglesas de ficção romântica da atualidade... 

Penny marcou muito minha leitura, disso tenho certeza. Leio romances desde 2005, às vezes escondido, às vezes descaradamente. Minhas leituras são como as músicas que ouvi durante um bom tempo: não presto atenção ao título.

Mas lembro-me com muita exatidão de seus sheiks e suas mocinhas independentes, correndo de casamentos arranjados. Sim, porque quando fala-se em sheiks, logo pensamos “Alexandra Sellers”, mas não eu. Eu sou diferente das demais; penso em Penny e sua gama de mulheres feministas, algumas nem tanto, mas com tendências a escolher o homem certo (no momento errado) para amar.

Meu livro favorito dela é “Um Conto Árabe”, da série “Sheikh’s Arabian Night” (cujo título só vim a lembrar hoje, mas me lembro do casal) e faz parte de uma época em que eu achava bem divertido ler livros de sheiks; até que tudo ficou um pouco turvo. 

"Petra foi prometida pelo avô ao rico e cobiçado sheik Rashid. Mas a intenção dela é evitar a qualquer custo o casamento, nem que seja preciso prejudicar sua própria reputação para que o sheik não a aceite como esposa. Petra, então, pede ajuda a Blaize, um homem extremamente charmoso e atraente que está hospedado no mesmo hotel que ela. Blaize concorda em fingir que é namorado de Petra e, com isso, ajudá-la a manter o sheik Rashid a distância e a livrar-se de um casamento indesejado. Mas a situação se complica quando Petra não resiste aos encantos masculinos de Blaize e se entrega a ele...para logo fazer uma descoberta surpreendente..."

Veja aqui a lista dos livros da autora, no Skoob.

Obrigada, Penny, por nos deixar um legado tão lindo e especial. Sentiremos falta de suas histórias, de seus sheiks, de seus gregos, dos príncipes, de suas mocinhas (ou não), daquelas personagens apaziguadoras e conselheiras e também dos vilões e parentes que acham que o amor não existe e que o casamento é o mero contrato.

Mas, principalmente, de suas palavras.

Requiescat in pace, Penny.


Um comentário:

  1. Essa eu não conhecia, mas abandonei esses romance de banca faz muitos anos, na verdade nem me lembro qual foi o último que li, acho muito enfadonho, por que é muito difícil selecionarmos bons livros de bancas, por que afinal eles existem, o problema desses livros é que sempre se tem muito do mesmo... Mas perder uma autora querida é muito ruim, é como se o oasis tivesse desaparecido... Lembro-me dessa sensação quando a Diana Wynne Jones faleceu ano passado!!!

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